Cartório Único de Fonte Boa promove projeto “Cidadania aos ribeirinhos”

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Desde o início do projeto, em fevereiro de 2021, já foram atendidas mais de 3.800 mil pessoas nas comunidades ribeirinhas e comunidades indígenas

Localizado a 678 quilômetros de Manaus, no Amazonas, o Cartório Único de Fonte Boa, que tem como atual titular a registradora Thaís Vieira Soares, promove o projeto “Cidadania aos ribeirinhos”, com o objetivo principal de levar a essência e função precípua do Registro Civil de pessoas naturais, qual seja a cidadania.

“Montamos uma estrutura itinerante em que conseguimos propiciar a confecção e entrega em tempo real dos registros e certidões do registro civil. Seja nascimento, casamento, óbito, proclamas de casamento, enfim, todo e qualquer ato praticado no balcão da serventia”, destaca a oficial.

O projeto também tem o intuito de orientar e fazer o pré atendimento referente as demais atribuições da serventia, mas com o foco principal da erradicação do sub-registro civil de nascimento, promovendo a inclusão social e preservando a dignidade da pessoa humana.

Atuando com o projeto desde fevereiro de 2021, a titular ressalta que a cada ação é realizada uma média 180 atendimentos. “Esse número é variável, haja vista o número de dias de atendimento. Normalmente as viagens itinerantes duram de 3 a 7 dias”, pontua Thaís. Desde o início do projeto já foram atendidas mais de 3.800 mil pessoas nas comunidades ribeirinhas e comunidades indígenas.

 

O projeto se destaca pela importância de levar cidadania aos povos originários e famílias ribeirinhas, com o cartório indo até os moradores das comunidades rurais do município de Fonte Boa. De acordo com a registradora, “atuar nos termos ordinariamente previstos em lei e manter a estrutura do cartório em funcionamento na cidade não se faz suficiente diante da realidade geográfica e econômica do município”, que relata que há ainda comunidades muito distantes da cidade, chegando a três dias ou mais de distância, e que o descolamento é exclusivamente feiro pelo rio em canoas. “O objetivo principal é conseguir levar o cartório extrajudicial até as comunidades, levando cidadania, bem como propiciar um atendimento humanitário”, completa Thaís.

 

 

Fonte: Assessoria de Comunicação da Anoreg/AM

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